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Hoje falaremos sobre crenças limitantes.

 

Já repararam os ciclos repetitivos nos quais muitas pessoas doentiamente se envolvem e cujas vidas têm sempre o sabor de um amargo Déjà vu? Falo daquelas pessoas que colecionam problemas de relacionamentos complicados, casamentos fracassados, perdas de emprego, dívidas e as mais variadas doenças. Por que será que elas não conseguem mudar o final de suas histórias e passam a vida repetindo os mesmos erros?

 

Porque estas pessoas têm um inimigo oculto que as faz tomar sempre as mesmas decisões.

 

Quem é este inimigo oculto que as conduz repetidas vezes para caminhos errados?

 

São as crenças que aprendem, assimilam ou que desenvolvem ao longo da vida e que aceitam sem questionamentos, pois a maioria vêm de pessoas que admiram e que são importantes para elas. São pensamentos, frases e posturas de pais, avós, professores, cônjuges, chefes e figuras de autoridade em geral, mas o que não percebem é que estes pensamentos, frases e posturas podem funcionar para estas figuras de autoridade e não necessariamente para elas. Como as aceitam sem questioná-las estas crenças limitantes se mascaram de verdades e certezas que usam para embasar suas decisões. Como a vida é o resultado das decisões que tomamos e como as mesmas decisões levam sempre às mesmas consequências, estas pessoas vivem mergulhadas em um ciclo vicioso de frustrações culpando a vida ou os outros sem perceber a influência do inimigo oculto. 

 

A “missão” do nosso cérebro é nos afastar da dor e nos guiar em direção ao prazer. Este é o mecanismo básico para a sobrevivência das espécies. Desta forma o cérebro está sempre em estado de alerta para qualquer coisa que possa provocar desprazer fazendo com que evitemos ou nos afastemos do que seja potencialmente perigoso. É assim que buscamos sempre a zona de conforto e as situações que nos transmitem segurança.

 

Uma crença limitante muito comum é a que associa dinheiro à desonestidade. Se você acredita que as pessoas que têm muito dinheiro o conseguem por meios desonestos, você pode desenvolver comportamentos que evitem o contato com pessoas que tenham muito dinheiro e, inconscientemente, tomar decisões que o façam perder (ou deixar de ganhar) dinheiro. Esta crença opera no inconsciente fazendo você sentir-se culpado quando lucra financeiramente e a acreditar que se tiver dinheiro será considerado desonesto. Para romper essa crença limitante, é preciso entender que nem todas as pessoas que têm muito dinheiro são desonestas. Parece simplório, mas no dia-a-dia, é essa crença que sabota muitas pessoas sem que elas se deem conta de que estão impedindo o próprio sucesso financeiro.

 

Exemplos de crenças limitantes:

- Dinheiro não traz felicidade.

- É impossível ficar rico sendo honesto.

- Dinheiro é sujo.

- Não tenho sorte para nada.

- Nunca vou conseguir ganhar dinheiro.

- Não consigo fazer nada direito.

- A felicidade não é para mim.

- Nunca vou conseguir aprender inglês (ou qualquer outro idioma).

- Estou velho demais para mudar.

- A profissão que escolhi não dá dinheiro.

- Os homens são todos iguais.

- Ninguém me entende.

 

As crenças limitantes atuam da maneira sorrateira, nos influenciando silenciosamente sem que percebamos. Um inimigo começa a perder influência sobre você quando você o reconhece e sabe suas intenções; enquanto não nos conhecemos nos tornamos nossos próprios inimigos agindo de maneira descontrolada e com resultados decepcionantes. A crença limitante é como um parasita que vive em você; ela suga suas energias. Portanto, caso já tenha começado a identificar seus inimigos ocultos, depende de você mudar essa situação tirando o inimigo da sombra e anulando a força destrutiva que ele tem sobre você.

 

Abaixo algumas dicas que ajudam você a reconhecer e a neutralizar as crenças limitantes:

 

1. Autoconhecimento. Muitas pessoas se preocupam em estudar. Aprender é sempre bom, mas não se esqueça de aprender sobre você. Poucas são as pessoas que se conhecem profundamente. Quais são as suas crenças? Quais são seus medos? Em que você realmente acredita?

 

2. Serenidade. A neurociência nos orienta a tomar decisões com a mente tranquila, sem estresse e sem medo. Quando estamos de “cabeça quente” podemos tomar decisões erradas o que, não raro, nos provoca arrependimento e frustrações. O autoconhecimento facilita a administração de adversidades, nos fazendo entender que problemas são oportunidades de aprendizagem e aumenta a percepção do que acontece ao nosso  redor.

 

3. Confiança. Pessoas confiantes são pessoas de sucesso. Quando você conhece seus pontos fortes e fracos, atua com mais confiança e se você confia em você, com certeza terá comportamentos e atitudes de uma pessoa autoconfiante. Baixa confiança provoca insegurança, medo e decisões fracassadas, porem cuidado! Excesso de confiança gera arrogância.

 

O processo de Coaching é um forte aliado para obter autoconhecimento. Descubra-se, enfrente seus medos, mude e conheça o sucesso.

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