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Hoje quero contar para você uma história que talvez já conheça, mas gosto muito dela e acho que é sempre atual e se encaixa em qualquer ambiente seja doméstico, corporativo e até religioso. Ela sempre vale uma boa reflexão. A história começa assim:

 

“João trabalhava em uma empresa há muitos anos. Era funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Um dia, ele procurou o dono da empresa para fazer uma reclamação:

— Patrão, tenho trabalhado durante todos estes anos com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.

O patrão escutou atentamente e disse:

— João, foi muito bom você vir aqui. Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um problema para resolver e gostaria da sua ajuda. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.

João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Ele não entendeu o pedido do chefe, mas mesmo assim foi realizar o estranho pedido. Em cinco minutos estava de volta.

— E aí, João?

— Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.

— E quanto custa?

— Isso eu não perguntei, não.

— Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?

— Também não perguntei isso, não.

— Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?

— Não sei, não...

— Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.

O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ele a mesma orientação que dera a João:

— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi, por favor. Em oito minutos o Juca voltou.

— E então? - indagou o patrão.

— Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal; e, se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. O abacaxi é vendido a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo - explicou Juca.

Agradecendo as informações, o patrão dispensou-o.

Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:

— João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?

— Nada sério não patrão. Esqueça. Com licença.

E o João deixou a sala..."

 

Você conhece alguém assim?

 

Esta história é autoexplicativa. Tem muita gente como João. São pessoas acomodadas, que não fazem nada além do que foi estritamente pedido ou solicitado. São aquelas pessoas que acham "que já fazem demais", entregam apenas o suficiente e esquecem que encantar o cliente, o esposo, a esposa, o companheiro, os amigos e até a si mesmos requer um pouco mais de atitude, requer ir além do básico e do esperado. Em uma atitude egoísta chegam a sentir-se injustiçados quando o elogio e o reconhecimento não são direcionados a eles.

 

Em um mundo competitivo como o nosso, quem for melhor, quem se esforçar mais, quem se interessar realmente pelo que faz, invariavelmente vai criar autoridade e reconhecimento no ambiente em que se desenvolva.

 

O sucesso e a felicidade não são instantâneos; eles requerem dedicação constante, persistência, humildade e autoconhecimento. Não se restrinja ao óbvio, amplie seus horizontes, não cobice o que é do outro e busque o que é seu com seu esforço. Só assim você vai se destacar e ter sucesso na sua vida.

 

Sugestão de leitura (Coaching com pipoca): A Lei do Triunfo – Editora José Olympio – Autor: Napoleon Hill

Isso é papo de Coach!

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