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Ainda sobre o tema crenças limitantes, é impressionante a incidência das que envolvem dinheiro e como elas interferem no crescimento pessoal e profissional de quem as alimenta sem perceber que elas existem. Veja alguns exemplos de crenças limitantes que foram verbalizadas após serem detectadas durante processos de Coaching:

 

- “O dinheiro é a raiz de todo o mal.”

- “Se eu for uma pessoa bem sucedida, as outras vão me odiar.”

- “Se eu tivesse muito dinheiro, eu poderia perdê-lo e, daí, me sentiria estúpido e odiaria a mim mesmo para sempre.”

- “Não há dinheiro suficiente.”

- “Se eu tiver um pouco mais do que preciso para sobreviver, alguém terá que ficar sem.”

- “É melhor ter menos do que ser responsável pelas dificuldades dos outros.”

- “Se eu tiver um monte de dinheiro, eu estarei como que traindo meu pai, que nunca teve muito dinheiro.”

- “Os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam mais pobres.”

- “É muito difícil lidar com dinheiro.”

- “Você tem que trabalhar duro para ter dinheiro.”

- “Para economizar dinheiro você tem se privar das coisas.”

- “Eu não posso ter dinheiro e tempo livre.”

- “O dinheiro não é espiritual.”

- “Você tem que fazer muitas coisas que não gosta, a fim de ter dinheiro.”

- “Eu não tenho o suficiente para compartilhar ou doar.”

- “Aceitar dinheiro me obriga a várias coisas.”

- “É melhor ter menos dinheiro do que o que devo e estar livre de situações embaraçosas.”

- “Dinheiro não traz felicidade.”

- “Eu nunca terei o suficiente.”

- “É melhor eu querer apenas o suficiente para sobreviver.”

- “Você tem o que merece.”

- “Se você fosse uma mulher esperta e inteligente, agora estaria casada com alguém com dinheiro.”

- “Preocupar-se com dinheiro é coisa de gente cafona.”

- “Papai vai gostar mais de mim se eu não gastar muito.”

- “Eu quero ter um monte de dinheiro quando ficar velho, aí as pessoas me tratarão melhor.”

- “Eu não quero que as pessoas saibam que tenho muito dinheiro.”

 

Outras crenças muito comuns que detectamos nos processos de Coaching são:

 

- Existe um salvador da pátria.

Muitas pessoas não acreditam ser capazes de solucionar as situações que a vida lhes apresenta ou as quais suas escolhas as levaram e esperam que alguém surgirá para salvá-las dos problemas. Estas pessoas esperam que o governo as auxilie; que o cônjuge lhes providencie a felicidade; que os filhos realizem os seus sonhos; que o  chefe reconheça o seu trabalho. Com esta crença limitadora, deixam de tomar decisões importantes e passam a depender de outra pessoa que lhe trará a tão sonhada felicidade. Acreditando nisto, deixam de fazer a sua parte na própria história e perdem oportunidades por não tomarem as decisões certas e alegam que a culpa pelo fracasso não foi delas e sim de quem tomou a decisão por elas.

Entenda que ninguém pode fazer por você o que você mesmo deve fazer. Esta crença destrói a sua confiança dizendo que você não tem competência e por isto a solução tem que vir de fora. Este inimigo oculto é a falta de confiança em si mesmo.

 

- Sou um fracasso.

Lembra aquela dieta que você diz que vai começar a fazer? As promessas de final de ano? Parar de fumar? Ligar para um amigo que faz tempo que você não vê? Começar a fazer exercícios? Ter equilíbrio entre trabalho e lazer? Começar um novo relacionamento? Conhecer pessoas novas? Atitudes e decisões importantes que sempre são adiadas e você sempre arruma uma desculpa.

 

Estas pessoas vivem adiando o sucesso e passam a vida acreditando que são eternas fracassadas. É um comportamento muito comum em pessoas que cresceram ouvindo seus pais, professores, amigos e demais pessoas importantes dizendo: “Você é preguiçoso!” ; “Você não faz nada certo!” ; “Você não ser nada quando crescer!” ; “Você é burro!” ; “Você só faz coisa errada!” ; “Você é um fracasso!”.  Elas não encontram outra saída a não ser obedecer  o que as pessoas importantes de sua vida dizem e passam a se comportar de maneira a reforçar a crença criada.

 

É aqui que entra enorme responsabilidade dos pais que precisam ter muito cuidado com o que falam a seus filhos, pois podem estar semeando crenças difíceis de serem mudadas. Os filhos sempre confiam nos pais e acreditam que eles jamais iriam mentir. É por isso que essas crenças ficam tão entranhadas nas vidas das pessoas. Essa crença promove a indecisão, a falta de adaptação diante de situações que poderiam promover o sucesso. Vença seu inimigo oculto que se chama baixa autoestima.

 

- Círculos repetitivos.

Sabe aquelas célebres frases “É a vontade de Deus.” e “É meu carma.”? Certas pessoas usam estas frases para responder as perguntas que vivem se fazendo ao longo da vida tais como: “Por quê não consigo ganhar dinheiro?” ; “Por que não sou feliz nos relacionamentos amorosos?” ; “Por que minha carreira não decola?” ; “Por que meus filhos são problemáticos?” ; “Por que as pessoas me traem?” ; “Por que as coisas são tão difíceis para mim?” 

 

Este inimigo oculto se chama fazer-se de vítima. Buscando situações familiares e conhecidas estas pessoas adotam sempre o mesmo comportamento e assim provocam nas pessoas as mesmas reações. Quando perceberem este comportamento nocivo deixarão de ser as vítimas dos acontecimentos e passarão a se comportar de modo a selecionar melhor os relacionamentos que constroem.

 

Percebeu como a crença limitante tem sempre uma mensagem que induz você a evitar ou a retardar a felicidade? É assim que agem as crenças limitantes. Se você se identificou com algumas destas crenças, analise uma a uma e responda a estas três perguntas:

- Por que eu acredito nisso?

- Isso é verdade?

- O que poderia me acontecer se eu não acreditasse nisso?

Ao fazer essas três perguntas de sondagem de qualquer crença, você pode despachá-las e se tornar livre para ir atrás de seus desejos.

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